Abstract
Os métodos microanalíticos para isolamento de sujidades leves são importantes para determinar a quantidade de infestação por ácaros e vetores mecânicos transportadores de patógenos. As polpas contribuem para melhorar quanto ao aspecto da identidade,
fraudes e condições higiênico-sanitárias, colaborando com a atividade econômica e potencial do Brasil, como país exportador de frutas e produtos derivados estimulando o mercado interno. O objetivo deste trabalho foi padronizar a metodologia para identificação de sujidades leves em polpa de goiaba (Psidium guajava) armazenada em embalagem de escala industrial. Para os padrões microanalíticos empregou-se a técnica descrita por Brickey et al (1965) com organismos da Ordem Blattodea para fragmentos de inseto e pelos de Mus musculus para o padrão de pelo de roedor. As metodologias utilizadas para o isolamento de sujidades leves em polpa de frutas inexistem na AOAC. No estudo da metodologia para polpa de goiaba e o isolamento de sujidades leves adaptou-se o método descrito nos Métodos Oficiais da AOAC Internacional (AOAC, 2005), técnica n° 964.23 (16.10.05). Para validação do método, criou-se um estudo intralaboratorial realizado em 3 níveis de concentração para cada contaminação e, analisado por 6 analistas independentemente com amostras cegas. Os resultados de recuperação média de fragmentos de inseto foram 93, 89 e 90% nos níveis de concentração 5, 15 e 30, e, para pelo de roedor, 76, 65 e 71% nos níveis de 5, 10 e 15, respectivamente, em 100 gramas de polpa. Verificou-se que a recuperação para fragmento de inseto foi superior e foram sustentados pelos coeficientes de variação 10, 16 e 7% para os níveis de 5, 15, 30, respectivamente, demonstrando pouca variabilidade entre os resultados quando comparados ao de pelo de roedor 35, 28 e 25% nos níveis 5, 10 e 15, respectivamente.
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