Pesquisa de antibacterianos no líquido cefalorraquidiano
pdf (Português (Brasil))

Palabras clave

substâncias antibacterianas, pesquisa no líquido cefalorraquidiano
meningite, diagnóstico bacteriológico
líquido cefalorraquidiano, pesquisa de substâncias antibacterianas

Cómo citar

1.
Melles CEA, Lee IML, Taunay AE. Pesquisa de antibacterianos no líquido cefalorraquidiano. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 28 de diciembre de 1984 [citado 20 de mayo de 2024];44(2):155-9. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/36840

Resumen

Tendo em vista que as dificuldades no diagnóstico laboratorial das men.ingites bacterianas poderiam estar ligadas a agentes antibacterianos presentes no líquido cefalorraquidiano (LCR), foi desenvolvida metodologia fácil para evidenciar a sua presença nesse material. Em placa de ágar Muellez Hinton, semeada com Staphylococcue aureus ATCC 6538 P não produtora de penicilinase e sensível a grande número de an tibacterianos, foi colocado um molde metálico com orifícios nos quais se aplicou o LCR que se difundia impedindo ou não o crescimento da bactéria-padrão. Das 641 amostras de LCR estudadas, em 38,53% o antibacteriano estava presente, e em 60,530/0 das amostras o agente etiológico foi caracterizado por exames bacteriológicos e/ou imunológicos. Os restantes 39,47% foram considerados de etiologia indeterminada. Pela análise estatística pode-se concluir que a presença de antibacteriano no LCR prejudica sobremaneira o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas. Considerando que a técnica empregada é de facil execução, o seu uso rotineiro contribuirá para melhor interpretação dos resultados, principalmente daquelas amostras de LCR purulento em que não se visualiza ou identifica o agente bacteriano.

https://doi.org/10.53393/rial.1984.44.36840
pdf (Português (Brasil))

Citas

1. AURELI, G.; CURCIO, L.; PALMINTERI, R & RIGOLI, E. - Determinação del!'
attività' antibiotica resudua nel liquor. Ann. Slavo, 19:750-7, 1977.

2. BASTOS, C.O.; TAUNAY, A.E.; GALVÃO, P.A.A.; TIRIBA, A.C.; SARAIVA, P.A.;
CASTRO, 1.0. & LOMAR, A.V. - Meningitis: considerações sobre 15.607 casos
internados no Hospital "Emílio Ribas" durante o qüindênio 1958-1972. Ocorrência
etiológica e letalidade. Rev. Assoe. mé d. brasq 19:451-~ 1973.

3. BAUER, A.W.; KIRBY, W.M.M.; SHERRIS, J.C. & TURCK, M. - Antibiotic susceptibility testing by a standardized single disk method. Amer. J. Clin. Path., 36: 493-6, 196f.

4. CARVALHO, E.S.; NISKIER, H.; PESSÔA, G.V.A.; CARVALHO, L.H.F.R & FAR .. HAT, K.C. - Incidência das meningites bacterianas. Clin. Geral, São Paulo, 12: 23-5, 1978.

5. CHABBERT, Y.A. - Le laboratoire d'an tibiothérapie dans les meningites purulentos. Sem. Hósp. Paris, 43:239-42, 1967.

6. FEIGIN, RD. & DODGE, P.R - Bacterial meningitidis: n.ewer concepts of pa thoph y-siology and neurologic sequalae. Pediatr. elin. N. Amer., 23:541-55, 1976.

7. FELDMAN, W.E. - Effect of prior an tibiotic the rapy on concentrations of bac-
teria in CSF. Amer. J. Dis. Child., 132: 672-44, 1977.

8. FINLAND, M. & BARNES, M.W. - Acute bacterial meningitis at Boston City Hos-
pital during 12 selected years, 1935-1972. J. infect. Dis., 136:400-15, 1977.

9. GROVE, D.C. & RANDAL, W.A. - Assay methods of antibiotic. A laboratory manual. New York, Medical Encyclopedia, c1955.

10. HARTER, D.H. - Preliminary an tibiotic therapy in bacterial meningitis. AreI,. Neu1·ol., 9 :343-7, 1963.

11. HEDRICH, A.W. - The moveme n ts 01 epidemic meningitis, 1915-1930. Public
Health Rep., 46 :2709-26, 1931.

12. HODGES, G.R. - Acute bacterial meningitis: an analysis of factors inf'luencing prognosis. Amer. J. med. Sci., 270:427-40, 1975.

13. JARVIS, C.W. & SAXENA, K.M. - Does prior antibiotic treatment hamper the díagnosis of acute bacterial meningitis? An analysis of a series of 135 clrildhood cases. Clin. Pediatr., 11 :201-4, 1972.

14. JONES, R.G. - Bacterial meningitis. Part I. Incidence and diagnosis. S. Af r, medo J., 41 :75-9, 1967.

15. LOPES, A.F.; FLEISCHER, G. & ZULIANI, A. - Meningite. Estudo retrospectivo dos casos internados na enfermaria do Departamento de Pediatria da FCMBB em 1973 e 1974. J. Pediatr., 40: 165-70, 1975.

16. MANDAL, B.K. - The dilernma of partial1y treated bacterial meningitis. Seand. J. infect. Dis., 8: 185-8, 1976.

17. SCATENA, L.; BARRACHINI, O.; ITO, I.Y.; ALMEIDA, S.A.R - Meningite meningocócica. Níveis de ampicilina no líquido cefalorraquidiano e no soro. J. Pediatr.• 40:149-52, 1952.

18. UNDERMAN, A.E.; OVERTURF, G.O. & LEEDON, J.M. - Bacterial meningitis. D.M., 24: 1-63, 1978.
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 1984 Revista del Instituto Adolfo Lutz

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.