AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE SANEANTES E ANTI-SÉPTICOS UTILIZADOS EM HOSPITAIS DA REDE PÚBLICA
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1.
Santa Bárbara M, Miyamaru L, Kodaira F, Almodovar A, Pereira T, Rodrigues K, Camargo M, Yano H, Auricchio M, Lima R, Bugno A. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE SANEANTES E ANTI-SÉPTICOS UTILIZADOS EM HOSPITAIS DA REDE PÚBLICA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23 de noviembre de 2012 [citado 19 de julio de 2024];71(Suplemento 1):P-130. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39427

Resumen

O ambiente hospitalar pode oferecer condições para a veiculação de micro-organismos, mesmo em meio a desinfetantes, anti-sépticos, antibióticos e quimioterápicos, oferecendo risco aos pacientes, considerando terem os sistemas imunológicos comprometidos pela própria doença. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de produtos utilizados para limpeza, desinfecção e anti-sepsia em hospitais da rede pública da cidade de São Paulo. Neste contexto foram avaliadas a rotulagem e a qualidade de 54 produtos, sendo que destes, sete eram amostras diluídas no ambiente hospitalar, coletados pela Coordenação de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo – COVISA. Para a avaliação da atividade antimicrobiana foi utilizado o método da diluição de uso, para pesquisa de contaminantes microbianos, métodos contidos em compêndios farmacopêicos e para a determinação do princípio ativo, métodos oficiais. Sete amostras de desinfetantes estavam insatisfatórias seja quanto ao teor de princípio ativo, a ausência de atividade antimicrobiana e/ou por rotulagem. Com relação às amostras diluídas de desinfetantes, foi observado que 60% dos produtos não apresentaram atividade antimicrobiana. Os demais produtos foram considerados satisfatórios para os ensaios realizados. Este estudo evidenciou carências importantes no treinamento de pessoal envolvido como manuseio dos produtos e o quanto este despreparo pode contribuir para a falta de eficácia na desinfecçãode utensílios e ambientes hospitalares, além de ter indicado a necessidade de constante treinamento porparte dos responsáveis pelos procedimentos de limpeza e desinfecção nestes estabelecimentos de saúde. Apresença de contaminação microbiana em produtos detergentes e multi-uso evidenciou problemas de atendimento as Boas Práticas de Fabricação e Controle, o que deve ser alvo de intervenções futuras de autoridades sanitárias, a fim de melhorar o perfil de qualidade e eficácia de produtos saneantes.

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Derechos de autor 2012 Revista del Instituto Adolfo Lutz

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