Resumen
Objetivo - Comparar a qualidade da fluoretação em águas para consumo humano de 25 cidades da região de Ribeirão Preto (SP) entre os anos de 2007 e 2008. Materiais e métodos - Todas as amostras de água avaliadas foram colhidas pelos fiscais das
Vigilâncias Sanitárias dos respectivos municípios, como parte do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água para Consumo Humano (PROÁGUA). A determinação de fluoreto foi realizada por potenciometria, utilizando eletrodo íon seletivo e tampão TISSAB T3. Resultados – Das 2068 amostras analisadas em 2007, 56% estavam em desacordo com a Resolução SS-250 de 15/08/1995 (44,9% com F-<0,6mg/L e 11,1% com F- >0,8mg/L), expondo 60,5% da população da região a água inadequadamente fluoretada (considerou-se a porcentagem de amostras em desacordo diretamente proporcional à porcentagem da população exposta a água inadequadamente fluoretada). Em 2008, 51,9% de um total de 2160 amostras mostraram resultados insatisfatórios quanto ao teor de fluoreto: sendo que 39,4% e 12,5 % apresentaram respectivamente F-<0,6mg/L e F- >0,8mg/L, o que corresponde a uma exposição de 45,9% da população a água com teores de flúor insatisfatórios. Essa diminuição na porcentagem de população exposta a fluoretação inadequada, pode ser atribuída principalmente à contribuição da cidade de Ribeirão Preto que, de 69,8% de água em desacordo em 2007, passou a 35,0% em 2008, o que corresponde a um incremento de mais de 190.000 habitantes recebendo água com teor de flúor dentro dos limites estabelecidos pela Resolução SS-250. Conclusão – Embora significativa, a queda de 60,5% para 45,9% na porcentagem da população que recebem água contendo teores de flúor insatisfatórios, não reflete a região como um todo, mas sim um efeito local relacionado à melhoria da qualidade de fluoretação da água na cidade de maior população da região.
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