Liga de combate à hanseníase “Luiz Marino Bechelli”: a inserção de um projeto acadêmico junto à atenção primária em saúde e comunidade.
PDF

Palavras-chave

hanseníase
aprimoramento médico
atenção primária à saúde

Como Citar

1.
Souza C da S. Liga de combate à hanseníase “Luiz Marino Bechelli”: a inserção de um projeto acadêmico junto à atenção primária em saúde e comunidade. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2003 [citado 26º de dezembro de 2024];28(1):59-64. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35304

Resumo

A seguir discorreremos sobre a estruturação e o desenvolvimento de atividades acadêmicas extracurriculares em Centro de Saúde Escola junto ao Programa de Controle de Hanseníase no município de Ribeirão Preto (SP). Trata-se de projeto acadêmico com repercussões sociais desenvolvido a partir da visão abrangente de um problema de saúde pública: a Hanseníase. Busca-se contemplar objetivos para atuação no aprimoramento acadêmico-médico, na assistência, e em educação em saúde A estratégia fundamental constitui-se da adoção do modelo pedagógico centrado no paciente em seu ambiente social e na participação ativa do aluno no processo de construção do conhecimento. Com a inserção precoce do acadêmico em unidade primária e secundária de saúde da rede assistencial é obtida vivência prática, sendo que a partir desta, se inserem de forma integrada os conteúdos relativos à doença, o doente e seu meio social. São desenvolvidas, sob supervisão, atividades assistenciais-acadêmicas, de vigilância epidemiológica, de prevenção, de promoção de saúde e são privilegiadas as ações educativas para pacientes, seus comunicantes e comunidade. O desenvolvimento deste projeto, além de proporcionar rica experiência acadêmica, contribui com ações assistenciais e educativas e promove a integração, ampliando a prestação de serviços da universidade para comunidade.

https://doi.org/10.47878/hi.2003.v28.35304
PDF

Referências

1. ALMEIDA, J. A. A educação médica e as atuais propostas de mudança: alguns antecedentes históricos. R Bras Educ Méd v. 25, n.2, p. 42-52, 2001.
2. BARBIERI, M. A.; SANTORO, J.R.; SOARES, F.C.; BARROS - FILHO, A.A.; DANELUZZI, J.C.; RICCO, R.G. Child care in a universityrealted community service. Educ Med Salud, v. 11, p. 50-9, 1977.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Comunicações da Área Técnica de Dermatologia Sanitária (ATDS), Brasília, 2002. Disponível em
<http://www.saude.gov.br/sps/areastecnicas/atds/home.htm>. Acessado em 19 de dezembro de 2002.
4. BRASIL. Ministério da Saúde/ Fundação Nacional de Saúde. Guia de controle da hanseníase. Brasília: MS/FNS/CENEPI/CNDS, 2ª ed., 1994, 156p.
5. FELICIANO, K.V.O.; KOVACS, M.H. Opiniões sobre a doença entre membros da rede social de pacientes de hanseníase no Recife. Rev Panam Salud Publica, v. 1, p. 112-118, 1997.
6. FORSTER, A. C.; LAPREGA, M. R.; DAL-FABRO, A. A. L.; ROCHA, G.. M.; SANTOS, J. S.; YAAZLE, M. E. D.; SOUZA, C. S., DANELUZZI, J.C. Metodología de aprendizaje en atención primaria y medicina de familia. Aten Primaria, v. 30, p.125-9, 2002.
7. FRANCISCO, M. R.; MIURA, D.L.; FALEIROS, L.M.; NAKIRI, G. S.; MACHADO, L.C.; REIS, R.M.; SOUZA, C. S. Trabalho com grupos
de hansenianos e comunicantes como recurso educativo na Liga de Combate à Hanseníase “Luiz Marino Bechelli”. In: 16th INTERNATIONAL LEPROSY CONGRESS, Salvador, 4 a 9 agosto, 2002. Anais. Brasil: PHE 31, p.228.
8. GARCIA, M. A. A.; PACHIONI, A. M.; DOMINGUES, P. O aluno de medicina em serviços docente-assistenciais da rede básica. R Bras
Educ Méd v. 22, n.2/3, p. 48-57, 1998.
9. KOIFMAN L. A teoria do currículo e a discussão do currículo médico. R Bras Educ Méd v. 22, n.2/3, p.37-47, 1998.
10. LECHAT, M. F.; DECLERCQ, E. E. Control programs in leprosy. In Hasting RC (ed). Leprosy, 2nd edition. Churchill Livingstone, NY,
1994, pp 29-45.
11. NEGRI FILHO, A. La transformación de la enseñanza médica: concepciones estratégicas. Divulgação para Debate em Saúde.
CEBES, v.5, p.37-40, 1991.
12. MISIARA, G. P.; SANTOS, F. L. S.; PRADO, V. B.; SANTOS, A. F. J.; MISHIMA, F. S.; SOUZA, C. S. Investigação do conhecimento da
população sobre hanseníase. In: 16th INTERNATIONAL LEPROSY CONGRESS, Salvador, 4 a 9 agosto, 2002. Anais. Brasil: PHE 23, p.225.
13. MONTEIRO, Y.N. Da maldição divina a exclusão social: um estudo da hanseníase em São Paulo. São Paulo: USP, 1995. Tese (Doutor) apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
14. PICCINI, R. Fatores determinantes da formação médica e do exercício profissional. Divulgação para Debate em Saúde. CEBES, v.5, p.26-28, 1991.
15. REDDY, N. B.; SATPATHY, S. K.; KRISHNAN, S. A. R.; SRINIVASAN, T. Social aspects of leprosy: a case study in Zaria, Northern Nigeria. Lepr Rev, v. 56, p. 23-25, 1985.
16. RIBEIRÃO PRETO. Secretaria Municipal da Saúde. Comunicações da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Ribeirão Preto, 2002.
Disponível em <http://www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/>. Acessado em 19 de dezembro de 2002.
17. ROTBERG, A. Boletim da Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária, v. 34, p.11-13, 1975. 64
Hansenologia Internationalis
18. SANTOS, A. J. F.; MIURA, D.L.; MISIARA, G. P.; NAKIRI, G.S.; SANTOS F. S.; NAKIRI, G. S.; PRADO, V.B.; MISHIMA, F. M.; YOGI, F.; SOUZA, C. S. Ações educativas sobre hanseníase para a comunidade: aplicação das técnicas da arte popular, teatro e música. In: 16th INTERNATIONAL LEPROSY CONGRESS, Salvador, 4 a 9 agosto, 2002. Anais. Brasil: PHE 4, p.219.
19. SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde. Comunicações do Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac”, São
Paulo, 2002. Disponível em: <http: //www.cve.saude.sp.gov.br/>
20. SOUZA, C.S.; BACHA, J.T. Delayed diagnosis of leprosy and the potential role of educational activities in Brazil. In press, 2003.
21. VAN DEN BROEK, J.; O’DONOGHUE, J.; ISHENGOMA, A.; MASAO, H.; MBEGA, M. Evaluation of a sustained 7-year health education campaign on leprosy in Rufigi Disctrit, Tanzania. Lep Rev, v. 69, p. 57-74, 1998.

Este periódico está licenciado sob uma Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.