A importância do diagnóstico precoce da hanseníase na prevenção de incapacidades

Autores

  • Claudia Fernanda Dias Souza Médica Estagiária do Serviço de Dermatologia Sanitária do Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (IDPRDA/SCMRJ). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Érica Bertolace Slaibi Médica Estagiária do Serviço de Dermatologia Sanitária do Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (IDPRDA/SCMRJ). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Raquel Noschang Pereira Médica Estagiária do Serviço de Dermatologia Sanitária do Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (IDPRDA/SCMRJ). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Fernanda Porphírio Francisco Médica Estagiária do Serviço de Dermatologia Sanitária do Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (IDPRDA/SCMRJ). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Mayara Lisboa Soares de Bastos Graduanda de Medicina. Integrante da Liga Acadêmica de DST/Hanseníase do Serviço de Dermatologia Sanitária do IDPRDA/SCMRJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Márcia Regina Araújo Lopes Pós-Graduanda de Dermatologia do IDPRDA/SCMRJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • José Augusto da Costa Nery Professor Chefe do Serviço de Dermatologia Sanitária do IDPRDA/SCMRJ. Pesquisador Associado do Laboratório de Hanseníase do IOC da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2010.v35.36226

Palavras-chave:

Hanseníase, Incapacidade física, Reabilitação, Sequelas

Resumo

A hanseníase é amplamente conhecida por suas complicações neurais e curso desafiador, apesar de rotina
terapêutica bem estabelecida. A fim de evitar o desenvolvimento de incapacidades físicas, ressaltamos o papel fundamental do diagnóstico precoce, interrompendo o surgimento de neuropatias hansênicas. Relatamos um caso com evolução para garra ulnar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1 Scollard DM, Adams LB, Gillis TP, Krahenbuhl JL, Truman RW, Williams DL. The Continuing Challenges of Leprosy. Clin Microbiol Rev 2006;19(2):338-381.
2 Rose P, Waters MF. Reversal reactions in leprosy and their management. Lepr Rev 1991;62(2):113-121.
3 Naafs B. Leprosy reactions. New Knowledge. Trop Geogr Med 1994;46(2):80-84.
4 Rea TH. An overview of reactional states in Hansen’s. Disease Star 1989;49:1-6.
5 Nery JAC, Sales AM, Illarramendi X, Duppre NC, Jardim MR, Machado AM. Contribuição ao diagnóstico e manejo dos estados reacionais. Uma abordagem prática. An Bras Dermatol 2006;81(4):367-375.
6 Coordenadoria Estadual de Dermatologia Sanitária, SES, Minas Gerais. Como reconhecer e tratar reações hansênicas. Belo Horizonte: SES, 2005.
7 Elui VMC, Oliveira MHP, Santos CB. Órteses: um importante recurso no tratamento da mão em garra móvel de Hansenianos. Hansen Int 2001;26(2):105-111.
8 Nashed SG, Rageh TA, Attallah-Wasif ES, Abd-Elsayed AA. Intraneural injection of corticosteroids to treat nerve damage in leprosy: a case report and review of literature. J Med Case Reports 2008;2:381.
9 Van Veen NHJ, Schreuders TAR, Theuvenet WJ, Agrawal A, Richardus JH. Decompressive surgery for treating nerve damage in leprosy. A Cochrane review. Lepr Rev 2009;80(1):3-12.
10 Pimentel MIF, Nery JAC, Borges E, Gonçalves RR, Sarno EN. O exame neurológico inicial na hanseníase multibacilar: correlação entre a presença de nervos afetados com incapacidades presentes no diagnóstico e com a ocorrência de neurites francas. An Bras Dermatol 2003;78(5):561-568.
11 Martins BDL, Torres FN, Oliveira MLW. Impacto na qualidade de vida em pacientes com hanseníase: correlação do Dermatology Life Quality Index com diversas variáveis relacionadas à doença. An Bras Dermatol 2008;83(1):39-43.
12 Gallo MEN, Nery JAC, Garcia CC. Intercorrências pelas drogas utilizadas nos esquemas poliquimioterápicos em hanseníase. Hansen Int 1995;20(2):46-50.
13 Goulart IMB, Arbex GL, Carneiro MH, Rodrigues MS, Gadia R. Efeitos adversos da poliquimioterapia em pacientes com hanseníase: um levantamento de cinco anos em um Centro de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. Rev Soc Bras Med Trop 2002;35(5):453-460.
14 Cestari T, Nagel R, Heidrich RF. Erupção liquenóide por Dapsona em paciente de Hanseníase. An Bras Dermatol 1989;64(4):227-229.
15 Richardus JH, Smith TC. Increased incidence in leprosy of hypersensitivity reactions to dapsone after introduction of multidrug therapy. Lepr Rev 1990;61(4):391-392.
16 Lau G. A fatal case of drug – induced multi-organ damage in a patient with Hansen’s disease: dapsone syndrome or rifampin toxicity? Forensic Sci Int 1995;73(2):109-115.
17 Sapkota BR, Shrestha K, Pandey B, Walker SL. A retrospective study of the effect of modified multi-drug therapy in Nepali leprosy patients following the development of adverse effects due to dapsone. Lepr Rev 2008;79(4):425-428.

Downloads

Publicado

30-11-2010

Como Citar

1.
Souza CFD, Slaibi Érica B, Pereira RN, Francisco FP, Bastos MLS de, Lopes MRA, Nery JA da C. A importância do diagnóstico precoce da hanseníase na prevenção de incapacidades. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2010 [citado 29º de março de 2024];35(2):61-6. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36226

Edição

Seção

Relatos de Experiências

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)