Avaliação sensitiva de hansenianos pelos monofilamentos Semmes-Weinstein em serviço terciário de fisioterapia
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Palavras-chave

Hanseníase
doença do sistema nervoso periférico
diagnóstico
monofilamentos Semmes-Weinstein

Como Citar

1.
Leite SN, Barros ARSB, Fonseca M de CR, Andrade TAM, Foss NT, Frade MAC. Avaliação sensitiva de hansenianos pelos monofilamentos Semmes-Weinstein em serviço terciário de fisioterapia. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2010 [citado 26º de dezembro de 2024];35(2):9-16. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36288

Resumo

Objetivos: Identificar a frequência das alterações da sensibilidade de mãos e pés de hansenianos através dos monofilamentos Semmes-Weinstein no hospital terciário. Método: Trinta pacientes do setor de fisioterapia do Hospital da Clínicas da FMRP-USP foram avaliados clinico-epidemiologicamente e submetidos ao teste por monofilamentos de agosto a dezembro de 2004. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 48,4 anos, sendo 80% do sexo masculino e 70% oriundos da região de Ribeirão Preto. Classificavam-se como multibacilares 70% dos pacientes e 80% apresentavam-se com Grau I de incapacidade. Quanto ao teste nos membros superiores, o nervo ulnar foi o mais acometido nos paucibacilares (78%) e nos multibacilares (83%). Nos membros inferiores, o ramo plantar medial do nervo tibial posterior encontrou-se acometido em todos os pacientes do grupo multibacilar. A sensação protetora estava ausente nas mãos em 26% no grupo pauci e 46% no multibacilar, e nos pés 44% no paucibacilar e 56% no multibacilar. O diagnóstico foi tardio em 37% dos pacientes, apresentando no mínimo dois nervos com perda da sensação protetora. Conclusão: Os resultados evidenciaram que o acompanhamento da neuropatia da hanseníase pelos monofilamentos S-W, mostrou-se capaz de identificar alterações da sensibilidade em múltiplos nervos das extremidades, tanto nos pacientes paucibacilares quanto multibacilares, tornando-se evidente a gravidade dos pacientes atendidos nos serviço de atenção terciária à saúde.

https://doi.org/10.47878/hi.2010.v35.36288
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Referências

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