Leprosy: reality of the clinical diagnosis
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Hanseníase
diagnóstico precoce
número de serviços
tempo de diagnóstico
formas clínicas

How to Cite

1.
Lastória JC, Macharelli CA, Putinatti MS de MA. Leprosy: reality of the clinical diagnosis. Hansen. Int. [Internet]. 2003 Jun. 30 [cited 2025 Aug. 21];28(1):53-8. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35303

Abstract

A hanseníase é doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, de alta endemicidade, em alguns países do mundo onde o Brasil situa-se em segundo lugar no mundo, em número de casos. Os autores, preocupados com o elevado número de casos que mostraram falhas diagnósticas, realizaram o presente trabalho, que teve como objetivo, avaliar a situação do diagnóstico clínico dessa doença. Para tal, utilizou-se os prontuários médicos dos pacientes do Ambulatório de Referência para Hanseníase do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, no período de 2000 a 2002, que continham dados específicos a esse respeito. Foram avaliados 87 pacientes, sendo que 76 (87,35%) foram diagnosticados nas formas já polarizadas da doença e, destes, 61 (71,2%) pertenciam à formas multibacilares e, portanto, contagiantes; 4 (4,6%)veram menores de 15 anos. Dos 87 pacientes, 62 (71,2%) procuraram pelo menos 2 serviços médicos para que fosse feita a suspeição diagnóstica e, em 61 (71,11%) dos casos, o tempo levado para o mesmo e, portanto, para o início do tratamento, foi acima de 6 meses. Desta forma, além do aspecto relacionado ao risco de contágio nesse período, há a possibilidade de evolução da doença e possível ocorrência de seqüelas importantes. Finalmente, os autores destacam a necessidade de uma maior  atenção na formação e treinamento dos profissionais de saúde para essa finalidade.

https://doi.org/10.47878/hi.2003.v28.35303
PDF (Português (Brasil))

References

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Normas técnicas e procedimentos para utilização dos esquemas de poliquimioterapia no tratamento de hanseníase. Brasília, 1992.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de normas e procedimentos para o controle da hanseníase. Brasília, 1994.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Normas técnicas e procedimentos para utilização dos esquemas de poliquimioterapia no tratamento de hanseníase. Brasília, 1994.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Normas para a eliminação da hanseníase no Brasil. Brasília, 2001.
5. KANEKO, K.A.; ZAMBON, V.D.; PEDRAZANI, E.S. Casos novos de Hanseníase na região de São Carlos, SP, 1983-1988. Hansen. Int., Bauru, v. 15, n 1-2, p 5-15, 1990.
6. LANA, F.C.F. Situação epidemiológica da hanseníase no município de Belo Horizonte - MG - Período 92/97. Hansen. Int, v. 25, n
2/2, p 121-131, 2000.
7. SÃO PAULO (ESTADO) Secretaria Estadual de Saúde. Resolução SS 130 de 08/10/2001. Norma Técnica. Diário Oficial do Estado,
10/10/2001, p 19-22.
8. OPROMOLLA, D.V.A. Hanseníase após a cura. Hans. Int., v 3, n 1-2, p 1-2, 1998.
9. OPROMOLLA, D.V.A. Noções de hansenologia. Bauru: Instituto Lauro de Souza Lima, 2000.
10. SAMPAIO, S. A. P., et al. Dermatologia – Hanseníase. São Paulo: Artes Médicas, 1998. 467 – 487. 58 Hansenologia Internationalis
11.SOUZA, CS; Bacha, JT. Evaluation of factors involved in late diagnosis of leprosy. IN: INTERNATIONAL LEPROSY CONGRESS, 15, Beijing, 1998. Abstracts , CO 104, p 58A,.
12.SUÁREZ, R.E.G., et al. Estimado de prevalencia de lepra. Hans. Int., v.22, n. p. 31-34, 1997.
13.TALHARI, S.; Neves, R.G. Hanseníase, Dermatologia Tropical. 3 ed., Rio de Janeiro: Medesi, 1997. p 1-3.

This journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Download data is not yet available.
error code: 521