LEPROSY AND PRIMARY CARE: EDUCATIONAL AND HEALTHCARE CHALLENGES FROM THE PERSPECTIVE OF MEDICAL RESIDENTS

Authors

  • Leonardo Cançado Monteiro Savassi Docente das Universidades Federais de Minas Gerais e de Ouro Preto.
  • Celina Maria Modena Pesquisadora do CPqRR/ Fiocruz Minas.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2015.v40.36169

Keywords:

leprosy, health education, primary health care

Abstract

Primary care is the privileged care level for measures to control leprosy, a neglected and stigmatized infectious disease that has not been controlled as a public health problem in Brazil yet. Aiming to describe the perception of leprosy by primary care physicians, we conducted a focus group with seven Family Medicine residents in the municipality of Betim, Minas Gerais. Results: Content analysis pointed to the subcategories of “knowledge sources”, “primary health care” and “health education”. Undergraduate medical training about leprosy was shown to be predominantly theoretical with few cases, and continuous education in the Local Department of Health is insufficient. In the assistance category, it was pointed out that a high level of suspicion is needed to clinically evaluate patients for leprosy. Primary healthcare was recognized as the correct treatment setting for these patients despite the excessive demands and the inadequate infrastructure of the services; the obligatory reference to specialized services creates separation, expands the stigma and complicates horizontal monitoring of the patients with this disease. In educational practices, the dissociation between the disease and severity, attributed to the change of nomenclature, is clear. Concerning communication, popular language should be used by the mass media; stigma is a crosscutting theme. Conclusion: The three categories of analysis, knowledge (absent), assistance (insufficient) and health education (for suspicion), together explain the difficulties of care. A medical degree is insufficient, relies on theoretical content with few cases, and generates the perception of a rare disease in the purview of the specialist. Educational activities must correlate the symptom of the “skin patch” to disease severity, and demand effective primary healthcare to serve these people satisfactorily.

Downloads

Download data is not yet available.

References

1 World Health Organization. Global leprosy update, 2014: need for early case detection. Wkly Epidemiol Rec. 2015 Sept;90(36):461–76.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Hanseníase, verminoses e tracoma têm cura: a experiência de uma campanha integrada.Bol Epidemiol. 2016;47(21):1-10.
World Health Organization [Internet]. Geneve: WHO; c2016. [cited 2011 Oct 12]. The World Health Assembly Resolution 1991: World Health Assembly(WHA) resolution to eliminate leprosy; [about 1 screens]. Available from: http://www.who.int/lep/strategy/wha/en/index.html
2 World Health Organization. A guide to leprosy Control. 2a ed. Geneva: WHO; 1998. 121p.
3 Curi LM. Lepra e preventórios do Brasil: a Educação a serviço do “bem”. Evidência. 2006;2(2):149-79
4 Maciel LR, Oliveira MLW, Gallo MEN, Damasco MS. Memories and history of Hansen’s disease in Brazil told by witnesses (1960-2000). Hist Cienc Saúde Manguinhos. 2003;10(suppl.1):308-36.
5 Ducatti I. Discurso científico e legitimação política: hanseníase e isolamento compulsório (Brasil, Século XX). Proj Hist. São Paulo. 2007 Jun;(34):303-15.
6 Monteiro YN. Prophylaxis and exclusion: compulsory isolation of Hansen’s disease patients in São Paulo. Hist Cienc Saude Manguinhos. 2003;10(Suppl1):95-121
7 Santos VSM. Pesquisa documental sobre a história da hanseníase no Brasil. Hist Cienc Saude Manguinhos. 2003;10(Suppl.1):415-26.
8 BRASIL. Lei 378, de 13 de janeiro de 1937. Dá nova, organização ao Ministério da Educação e Saúde Publica. Diário Oficial [da] União, Rio de Janeiro, RJ, 13 jan 1937. Seção 1.
9 Ministério da Saúde (BR), Departamento Nacional de Saúde, Serviço Nacional de Lepra. Manual de Leprologia. Rio de Janeiro: MS, SNL; 1960. 171p.
10 DISTRITO FEDERAL. Decreto 9.761 de 21 de maio de 1949. Aprova o Regulamento Sanitário do Distrito Federal. Diário Oficial [da] União, Distrito Federal (Rio de Janeiro), 17 jun 1949, Seção 2, p. 35-46. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2502217/pg-38-secao-2-diario-oficial-da-uniao-dou-de-17-06-1949>. Acesso em: 27 jul 2016.
11 Rotberg A. A Fase III do controle da hanseníase começa no Brasil. Hansen Int. 1977;2(1):1-4
12 BRASIL. Decreto nº 77.513, de 29 abril de 1976. Revoga o Decreto n° 968 de 7 de maio de 1962, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 abr 1976.
13 BRASIL. Lei nº 9.010, de 29 março de 1995. Dispõe sobre a terminologia oficial relativa à hanseníase e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 29 mar 1995.
14 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria conjunta no 125, de 26 março 2009. Define ações de controle da hanseníase. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, de 26 mar 2009.15 Ministério da Saúde (BR), Departamento de Atenção Básica. Hanseníase. Informe da Atenção Básica. 2000 Ago;3:1-2
16 Ministério da Saúde (BR), Departamento de Atenção Básica. A responsabilidade da Atenção Básica no diagnóstico precoce da hanseníase. Informe da Atenção Básica. 2007 Set-Out;8(42):1-2.
17 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 out 2011.
18 Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde; 2002.
19 Flick U. Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed; 2009.
20 Krueger RA. Focus Group: a practical guide for applied research. Newbury Park: Sage; 1988.
21 Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1988.
22 Morgan S. Focus Groups. Annu Rev Sociol. 1996 Ago; 22: 129-52.
23 Kelly-Santos A, Monteiro S, Rozemberg B. Significados e usos de materiais educativos sobre hanseníase segundo profissionais de saúde pública do município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saude Pública. 2009; 25(4):857-67.
24 Santos AK, Ribeiro APG, Monteiro S. Hanseníase e práticas da comunicação:estudo de recepção de materiais educativos em um serviço de saúde no Rio de Janeiro. Interface: Comunicação, Saúde, Educação. 2012. 2012; 16 (40): 205-18.
25 Feliciano KVO, Kovacs MH. Opiniões sobre a doença entre membros da rede social de pacientes de hanseníase no Recife. Rev Panam Salud Publica.1997;1(2):112-18.
26 Queiroz MS, Carrasco MAP. O doente de hanseníase em Campinas: uma perspectiva antropológica. Cad Saude Pública.1995;11(3):479-90.
27 Barreto JA. Conhecimentos de médicos sobre hanseníase e reflexos em sua epidemiologia [Internet]. Brasília: CFM; 2016. [citado 2013 jan 10]. Disponível em: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=23040:conhecimentos-de-medicos-sobre-hanseniase-e-reflexos-em-sua-epidemiologia&catid=46
28 Moreno CMC, Enders B, Simpson CA. Avaliação das capacitações de hanseníase: opinião de médicos eenfermeiros das equipes de saúde da família. Rev Bras Enferm. 2008 nov; 61(n.esp.): 671-75.
29 Resende DM, Souza MR, Santana CF. Hanseníase na atenção básica de saúde: principais causas da alta prevalência de hanseníase na cidade de Anápolis-GO. Hansen Int. 2009; 34(1): 27-36.
30 Savassi LCM. Qualidade em serviços públicos: os desafios da atenção primária. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2012; 7 (23): 69-74.
31 Landsberg GP, Savassi LCM, Sousa AB, Freitas JM, Nascimento J, Azarga P. Análise de demanda em Medicina de Família no Brasil utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária. Cien Saude Colet. 2012; 17(11): 3025-36.
32 Jepson GMH. How do primary health care systems compare across Western Europe? Pharm J. 2001; 267: 269-73.
33 Altschuler J, Margolius D, Bodenheimer T, Grumbach K. Estimating a reasonable patient panel size for primary care physicians with team-based task delegation. Ann Fam Med. 2012;10(5):396-400.
34 Kelly-Santos A, Monteiro SS, Ribeiro APG. Acervo de materiais educativos sobre hanseníase: um dispositivo da memória e das práticas comunicativas. Interface. 2010;14(32):37-51.
35 Mcwhinney I, Freeman T. Textbook of family medicine. New York: Oxford University Press; 2009. 460p.
36 Gazzinelli MF, Gazzinelli A, Reis DC, Penna CMM. Educação em saúde: conhecimentos,representações sociais e experiências da doença. Cad Saude Publica. 2005; 21(1): 200-6.
37 Glanz K, Rimer BK, Viswanath K. Health behavior and health education: theory, research, and practice. San Francisco: JW&S; 2008. 592p.
38 Hochbaum GM. Public participation in medical screening programs: a socio-psychological study. Washington: PHS publication;1958.
39 Hochbaum GM, Sorenson JR, Lorig K. Theory in health education practice. Health EducBehav.1992;19:295-313.
40 Savassi LCM, Bogutchi TS, Oliveira APS, Modena, CM. A influência da internação compulsória em hospitais-colônia na qualidade de vida de cuidadores e pacientes com sequelas de hanseníase. Hansen Int. 2009;34:21-31.
41 Figueiredo FS. Lepra e loucura [monografia]. Betim (MG): Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; 2005. 56 p.
42 Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis. 2004;14(1):41-65.

Published

2015-11-30

How to Cite

1.
Savassi LCM, Modena CM. LEPROSY AND PRIMARY CARE: EDUCATIONAL AND HEALTHCARE CHALLENGES FROM THE PERSPECTIVE OF MEDICAL RESIDENTS. Hansen. Int. [Internet]. 2015 Nov. 30 [cited 2024 Jul. 22];40(2):2-16. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36169

Issue

Section

Original articles

Most read articles by the same author(s)