Patients' perception of the search for a leprosy diagnosis and care in health care networks

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2023.v48.39333

Keywords:

Leprosy, Diagnosis, Health care, Multidrug therapy

Abstract

The aim of the study was to evaluate patients' perception regarding care in healthcare networks, from the emergence of symptoms to the diagnosis of leprosy. This is a qualitative study with 15 patients with leprosy managed in
a referral center in the state of Piauí. Data collection occurred from August to September 2022, with the use of a 3-block semi-structured interview guide: 1) sociodemographic and economic profile; 2) clinical data; and 3) semi-structured questions about the therapeutic itinerary taken for diagnosis and treatment. Included were leprosy patients aged undergoing treatment aged 18 years or above. Excluded were patients who failed to answer questions that were essential to meet study objectives or who barely touched upon the subject. There was a predominance of female, married patients, self-declared as brown (parda), at a mean age of 58 years, with complete elementary school education that earned less than minimum wage and lived in Teresina, with the multibacillary form of disease. After content analysis, three thematic categories emerged: 1) difficulty in self-recognizing the clinical manifestations of leprosy; 2) therapeutic route of the leprosy user in the healthcare network; and 3) perception of leprosy patients about treatment provided by healthcare professionals. The patients' perception allows us to conclude that the search for diagnosis and health care was a long and conflicting process until they reached Primary Care.

Downloads

Download data is not yet available.

References

1. Santos MB, Santos ADD, Barreto AS, Souza MDR, Goes MAO, Alves JAB, et al. Clinical and epidemiological indicators and spatial analysis of leprosy cases in patients under 15 years old in an endemic area of Northeast Brazil: an ecological and time series study. BMJ Open. 2019;9(7):e023420. doi: https://doi.org/10.1136/bmjopen-2018-023420. DOI: https://doi.org/10.1136/bmjopen-2018-023420

2. Ministério da Saúde (BR). Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2022.

3. White C, Franco-Paredes C. Leprosy in the 21st century. Clin Microbiol Rev. 2015;28(1):80-94. doi: https://doi.org/10.1128/CMR.00079-13. DOI: https://doi.org/10.1128/CMR.00079-13

4. Fischer M. Leprosy – an overview of clinical features, diagnosis, and treatment. J Dtsch Dermatol Ges. 2017;15(8):801-27. doi: https://doi.org/10.1111/ddg.13301. DOI: https://doi.org/10.1111/ddg.13301

5. Ministério da Saúde (BR). Boletim epidemiológico de hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2022.

6. Ferreira AF, Souza EA, Lima MDS, García GSM, Corona F, Andrade ESN, et al. Mortalidade por hanseníase em contextos de alta endemicidade: análise espaço-temporal integrada no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2019;43:e87. doi: https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.87. DOI: https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.87

7. Monteiro MJSD, Santos GM, Barreto MTS, Silva RVS, Jesus RLR, Silva HJN. Perfil epidemiológico de casos de hanseníase em um estado do nordeste brasileiro. Rev Aten Saúde. 2017;15(54):21-8. doi: https://doi.org/10.13037/ras.vol15n54.4766. DOI: https://doi.org/10.13037/ras.vol15n54.4766

8. Silva JSR, Palmeira IP, Sá AMM, Nogueira LMV, Ferreira AMR. Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase. Rev Cuid. 2019;10(1):e618. doi: https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.618. DOI: https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.618

9. Lima EO, Silva MRFD, Marinho MNASB, Alencar OM, Pereira TM, Oliveira LC, et al. Therapeutic itinerary of people with leprosy: paths, struggles, and challenges in the search for care. Rev Bras Enferm. 2021;74(1):e20200532. doi: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0532. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0532

10. Santos VS, Matos AM, Oliveira LS, Lemos LM, Gurgel RQ, Reis FP, et al. Clinical variables associated with disability in leprosy cases in northeast Brazil. J Infect Dev Ctries. 2015;9(3):232-8. doi: https://doi.org/10.3855/jidc.5341. DOI: https://doi.org/10.3855/jidc.5341

11. Godoy AS. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Rev Adm Empres. 1995;35(3):20-9. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000300004

12. Denzin NK, Lincoln YS. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed; 2006.

13. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

14. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução CNS nº 466/2012. Dispõe sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 jun. 2013. Seção 1.

15. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº 510/2016. Dispõe sobre a pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 07 abr. 2016.

16. Teixeira BC, Egypto IAS, Nogueira TBSS, Santos EVL, Egypto LV. Itinerário terapêutico de pacientes com diagnóstico de hanseníase no sertão da Paraíba. RBM [Internet]. 2020 [acesso em 10 abr. 2023];23(3):19-32. Disponível em:

https://www.revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/817.

17. Carneiro DF, Silva MMB, Pinheiro M, Palmeira IP, Matos EVM, Ferreira AMR. Therapeutic itineraries in search of diagnosis and treatment of leprosy. Rev Baiana Enferm [Internet]. 2017 [acesso em 10 mar. 2023];31(2):e17541. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-86502017000200314.

18. Lima FC, Alencar OM, Pereira TM, Abreu LDP, Albuquerque MD, Rocha RMGS. Aspectos que dificultam a descentralização das ações de controle da Hanseníase em um Município da Região do Cariri-CE. Cadernos ESP [Internet]. 2018 [acesso em 10 mar. 2023];12(2):49-56. Disponível em: https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/142.

19. Farias RC, Santos BRF, Vasconcelos LA, Moreira LCS, Mourão KQ, Mourão KQ. Hanseníase: educação em saúde frente ao preconceito e estigmas sociais. RSD. 2020;9(8):e114984923. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4923. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4923

20. Cunha MHCM, Silvestre MPSA, Silva AR, Rosário DDS, Xavier MB. Fatores de risco em contatos intradomiciliares de pacientes com hanseníase utilizando variáveis clínicas, sociodemográficas e laboratoriais. Rev Pan-Amaz Saude. 2017;8(2):23-30. doi: http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232017000200003. DOI: https://doi.org/10.5123/S2176-62232017000200003

21. Aquino CMF, Rocha EPAA, Guerra MCG, Coriolano MWL, Vasconcelos EMR, Alencar EN. Peregrinação (Via Crucis) até o diagnóstico da hanseníase. Revista Enferm UERJ. 2015;23(2):185-90. doi: https://doi.org/10.12957/reuerj.2015.12581. DOI: https://doi.org/10.12957/reuerj.2015.12581

22. Martins PV, Iriart JAB. Itinerários terapêuticos de pacientes com diagnóstico de hanseníase em Salvador, Bahia. Physis. 2014;24(1):273-89. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000100015. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000100015

23. Ministério da Saúde (BR). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.

24. Gouvêa AR, Martins JM, Posclan C, Dias TAA, Pinto JM Neto, Rondina GPF, et al. Interrupção e abandono no tratamento da hanseníase. Braz J Hea Rev. 2020;3(4):10591-603. doi: https://doi.org/10.34119/bjhrv3n4-273. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv3n4-273

25. Ministério da Saúde (BR). HumanizaSUS: política nacional de humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.

26. Ministério da Saúde (BR). Política nacional de atenção integral à saúde do homem: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

27. Gemelli JMF, Costa L, Almeida MC, Souza EJ. Conhecimento de profissionais da saúde diante da Hanseníase: um estudo transversal. U&C-ACBS. 2019;10(1):45-50.

28. Teixeira E, Palmeira IP, Ranieri BC, Oliveira LB. Knowledge and attitudes of students towards Hansen’s disease: a bibliometric study in national and international literature. Rev Enferm UFPI. 2021;10:e881. doi: https://doi.org/10.26694/reufpi.v10i1.881. DOI: https://doi.org/10.26694/reufpi.v10i1.881

29. Sousa GS, Silva RLF, Xavier MB. Hanseníase e Atenção Primária à Saúde: uma avaliação de estrutura do programa. Saúde Debate. 2017;41(112):230-42. doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104201711219. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-1104201711219

Published

2023-11-28

How to Cite

1.
Sousa J do N, Costa REAR da, Leal SRM de D, Carvalho A de MB, Bezerra SMG. Patients’ perception of the search for a leprosy diagnosis and care in health care networks. Hansen. Int. [Internet]. 2023 Nov. 28 [cited 2024 May 17];48:1-20. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/39333

Issue

Section

Original articles