A prevalência das deficiências físicas da hanseníase após alta medicamentosa em municípios que alcançaram a meta de eliminação
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Hanseníase
Pessoas com Deficiência

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1.
Vieira CS de CA, Mariano MLL, Silva EM. A prevalência das deficiências físicas da hanseníase após alta medicamentosa em municípios que alcançaram a meta de eliminação . Hansen. Int. [Internet]. 30 de noviembre de 2016 [citado 22 de noviembre de 2024];41(1/2):46-54. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/34980

Resumen

Introdução: A Organização Mundial da Saúde preconiza o grau de incapacidade como instrumento de avaliação, para propor ações de prevenção, monitoramento e tratamento do dano físico causado pela Hanseníase. Objetivo: comparar o grau de deficiência física no diagnóstico, alta e pós-alta de indivíduos que tiveram hanseníase. Métodos: Estudo ecológico, analítico com 126 indivíduos, diagnosticados no período 2004-2013, utilizando: formulário de avaliação neurológica simplificada, classificação do grau de incapacidades físicas e formulário elaborado pela pesquisadora. Resultados: Média de idade 56,02 anos, sendo 73,01% multibacilares, com predomínio da forma dimorfa (36,80%). Verificou-se, no diagnóstico, percentual elevado (63,49%) de indivíduos que já apresentavam deficiência física (grau 1 e 2). A comparação entre diagnóstico e pós-alta demonstrou piora das deficiências físicas, principalmente nos multibacilares, com percentual (51,59%) de reação hansênica durante o tratamento. Do total da amostra, 61 (48,41%) mantiveram o mesmo grau de incapacidade, 44 (34,92%) pioraram e 21 (16,67%) melhoraram. Membros inferiores foram os mais acometidos (58%). Conclusão: O estudo permite concluir que, ao realizar a comparação nos momentos do diagnóstico e pós-alta, houve piora das deficiências físicas, principalmente na forma multibacilar, sendo os membros inferiores os segmentos que mais apresentam evolução expressiva do grau de deficiência.

https://doi.org/10.47878/hi.2016.v41.34980
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Citas

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