A importância da busca ativa como estratégia de controle da hanseníase em territórios endêmicos
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Hanseníase
Busca de Comunicante
Epidemiologia

Cómo citar

1.
Lima RSK e, Oliveira LBP de, Gama RS, Ferreira JAG, Grossi MA de F, Fairley JK, Silva FG da, Fraga LA de O. A importância da busca ativa como estratégia de controle da hanseníase em territórios endêmicos. Hansen. Int. [Internet]. 30 de noviembre de 2016 [citado 22 de noviembre de 2024];41(1/2):55-63. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/34981

Resumen

De acordo com a literatura, contatos de casos de hanseníase apresentam maior risco de adoecimento e, nesse sentido, é primordial fortalecer e ampliar as ações de busca ativa de casos no âmbito da atenção primária de saúde, potencializando a ampliação do diagnóstico precoce, tratamento oportuno e demais medidas de vigilância, controle e reabilitação necessárias. Neste cenário, objetivou-se realizar a busca ativa de novos casos de hanseníase em um distrito rural do município de Mantena, MG, e caracterizar a situação socioeconômica e epidemiológica da doença na região. Foram realizadas visitas aos residentes do distrito e palestras informativas sobre a doença, sendo os moradores convidados a participar da pesquisa. Um total de 292 indivíduos foi examinado no período de julho de 2016 a fevereiro de 2017. Foram diagnosticados 27 casos novos, 22 dos quais eram multibacilares. Os graus de incapacidade 1 e 2 foram identificados em 74% da amostra. Sobre as variáveis socioeconômicas, a maioria dos casos possui baixa escolaridade e baixa renda familiar, além de todos os casos terem tido contato com a doença em algum momento. A busca ativa foi eficiente para a detecção de casos novos de hanseníase na população estudada e contribuiu para o controle da doença que é endêmica na região. Ademais, a busca ativa foi relevante, especialmente considerando a baixa instrução dos indivíduos e, portanto, menor acesso à informação.

https://doi.org/10.47878/hi.2016.v41.34981
PDF (Português (Brasil))

Citas

1 Ministério da Saúde (BR). Eliminar a hanseníase é possível: um guia para os municípios. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. [cited 2018 Mar 24]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/eliminar_hanseniase_possivel_versao_preliminar.pdf.
2 Ministério da Saúde (BR). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico--operacional. Brasília: Ministério da Saúde; 2016. [cited 2018 Mar 22]. Available from: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/DiretrizesdoManuaTcnicoOperacionaldeHansenase.pdf.
3 World Health Organization. Global leprosy update, 2016: accelerating reduction of disease burden. Wkly Epidemiol Rec [Internet]. 2017 [cited 2018 Mar 24];92(35):501-20. Available from: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/258841/WER9235.pdf?sequence=1.
4 Monteiro LD, Mota RMS, Martins-Melo RF, Alencar CH, Heukelbach J. Determinantes sociais da hanseníase em um estado hiperendêmico da região Norte do Brasil. Rev Saúde Pub. 2017;51(70):1-11. doi: 10.1590/s1518-8787.2017051006655
5 Magalhães MCC, Rojas LI. Diferenciação territorial da hanseníase no Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2007 [cited 2018 Mar 24];16(2):75-84. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/rev_epi_vol16_n2.pdf
6 Ministério da Saúde (BR). Guia prático sobre a hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2017. [cited 2018 Mar 24]. Available from: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf
7 Lastoria JC, Putinatti MSMA. Utilização de busca ativa de hanseníase: relato de uma experiência de abordagem na detecção de casos novos. Hansen Int [Internet]. 2004 [cited 2018 Mar 24];29(1):6-11. Available from: http://hansen.bvs. ilsl.br/textoc/hansenint/v21aov29/2004/PDF/v29n1/v29n1a01.pdf
8 Temoteo RCA, Souza MM, Farias MCAD, Abre LC, Martins E Netto. Hanseníase: avaliação em contatos intradomiciliares. ABCS Health Sci. 2013;38(3):133-141. doi: 10.7322/abcshs.v38i3.18
9 World Health Organization [Internet]. Geneva: WHO; c2018. [cited 2018 Mar 24]. Leprosy Eliminations: classification of leprosy; [about 1 screen]. Available from: http://www.who.int/lep/classification/en/.
10 BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 3125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 15 out. 2010. Seção 1, p. 55. Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=55&data=15/10/2010. Acesso em: 24 mar. 2018.
11 Ministério da Saúde (BR). Guia de vigilância epidemiológica. 7a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. [cited 2018 Mar 24]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf.
12 Ministério da Saúde (BR). Sistema Nacional de Vigilância em Saúde: relatório de situação: Minas Gerais. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. [cited2018 Mar 24]. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/mg_seg.pdf.
13 World Health Organization. Global Strategy for further reducing the disease burden due to leprosy: plan period: 2011-2015 [Internet]. Geneva: WHO; 2010. [cited 2018 Mar 24]. Available from: http://www.searo.who.int/entity/global_leprosy_programme/documents/enhanced_global_strategy_2011_2015.pdf
14 Aquino DMC, Santos JS, Costa JML. Avaliação do programa de controle da hanseníase em um município hiperendêmico do Estado do Maranhão, Brasil, 1991-1995. Cad Saúde Pública. 2003 Feb;19(1):119-25. doi: 10.1590/S0102--311X2003000100013.
15 Barreto JG, Frade MAC, Bernardes F Filho, Silva MB, Spencer JS, Salgado CG. Leprosy in Children. Curr Infect Dis Rep. 2017;19-23. doi: 10.1007/s11908-017-0577-6
16 Miranzi SSC, Pereira LHM, Nunes AA. Perfil epidemiológico da hanseníase em um município brasileiro no período de 2000 a 2006. Rev Soc Bras Med Trop [Internet]. 2010 [cited 2018 Mar 24];43:62-67. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v44n1/18.pdf
17 Corrêa RGCF, Aquino DMC, Caldas AJM, Amaral DKCR, França FS, Mesquita ERRBPL. Epidemiological, clinical, and operational aspects of leprosy patients assisted at a referral service in the state of Maranhão, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2012 Feb;45(1):89-94. doi: 10.1590/S0037-86822012000100017.
18 Silva AR, Matos WB, Silva CCB, Gonçalves EGR. Hanseníase no Município de Buriticupu, Estado do Maranhão: busca ativa de casos na população adulta. Rev Soc Bras Med Trop. 2010 Dec;43(6):691-4. doi: 10.1590/S0037-86822010000600018.
19 Costa LA, Borba-Pinheiro CJ, Reis JH, Reis SH Júnior. Análise epidemiológica da hanseníase na Microrregião de Tucuruí, Amazônia brasileira, com alto percentual de incapacidade física e de casos entre jovens. Rev Pan-Amaz Saude. 2017 Set;8(3):9-17. doi: 10.5123/s2176-62232017000300002.
20 Batista ES, Campos RX, Queiroz RCG, Siqueira SL, Pereira SM, Pacheco TJ et al. Perfil sócio--demográfico e clínico-epidemiológico dos pacientes diagnosticados com hanseníase em Campos dos Goytacazes, RJ. Rev Bras Clin Med [Internet]. 2011 Mar-Abr [cited 2018 Mar 24];9(2):101-6. Available from: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2011/v9n2/a1833.pdf
21 Ministério da Saúde (BR). Hanseníase: caracterização da situação epidemiológica da hanseníase e diferenças por sexo, Brasil, 2012-2016. Bol Epidemiol [Internet]. 2018 [cited 2018 Abr 24];49(4):1-10. Available from: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/31/2018-004--Hanseniase-publicacao.pdf
22 Cunha MHCM, Silvestre MPSA, Silva AR, Rosário DDS, Xavier MB. Fatores de risco em contatos intradomiciliares de pacientes com
hanseníase utilizando variáveis clínicas, sociodemográficas e laboratoriais. Rev Pan-Amaz Saude. 2017 Jun;8(2):21-8. doi: 10.5123/s2176-62232017000200003.
23 Lopes VAS, Rangel EM. Hanseníase e vulnerabilidade social: uma análise do perfil socioeconômico de usuários em tratamento irregular. Saúde debate [Internet]. 2014 [cited 2018Mar 24];103(38):817-29. Available from: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v38n103/0103-1104-sdeb-38-103-0817.pdf

Esta revista tiene la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.