Episódios reacionais hansênicos: estudo de fatores relacionados com adesão ao tratamento em uma unidade de referência
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Controle
Aderências Focais
Hanseníase

Cómo citar

1.
Cunha MHCM da, Xavier MB, Pires CA, Oliveira MS de. Episódios reacionais hansênicos: estudo de fatores relacionados com adesão ao tratamento em uma unidade de referência. Hansen. Int. [Internet]. 30 de noviembre de 2013 [citado 23 de noviembre de 2024];38(1/2):61-7. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35077

Resumen

As reações hansênicas são um dos maiores problemas para os profissionais de saúde no manejo dos portadores de hanseníase, tornando o controle das mesmas de fundamental importância para evitar complicações clínicas e sociais. A assiduidade às consultas para avaliação e controle é essencial para a cura. Este estudo avaliou a influência dos fatores sócio-demográficos e clínicos na adesão ao tratamento em estado reacional em um ambulatório de referência. Trata-se de um estudo do tipo série de casos, em pacientes em controle no ambulatório do NMT/UFPA nos anos de 2008 a 2009. Os resultados mostraram que pacientes do sexo masculino, adultos e com baixa escolaridade foram os mais acometidos pela hanseníase. As reações hansênicas do tipo1(RR) foram as mais incidentes, tendo como principal queixa a dor. Apesar dos resultados não terem mostrado associação, com significância estatística, entre as variáveis estudadas e a não adesão ao tratamento, eles evidenciaram variáveis que interferem na assiduidade às consultas.

https://doi.org/10.47878/hi.2013.v38.35077
PDF (Português (Brasil))

Citas

1 Talhari S, Neves RG, Penna GO, Oliveira MLW. Hanseníase. 4a ed. Rio de Janeiro: Artes Médicas; 2006.
2 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.
3 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Vigilância em saúde: dengue, esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde; 2007.
4 Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
5 Jopling WH, MC Dougall AC. Manual de hanseníase. 4a ed. Rio de Janeiro: Atheneu; 1991.
6 Opromolla DVA, Manifestações clínicas e reações. In: Opromolla DVA, editor. Noções de hansenologia. Bauru: Centro de estudos Dr. Reynaldo Quagliato; 2000. p. 51-8.
7 Nery JAC, Sales AM, Illarramendi X, Dupprè NC, Jardim MR, Machado AM. Contribuição ao diagnóstico e manejo dos estados reacionais: uma abordagem prática. An Bras Dermatol. 2006;81(4):367-75.
8 Festa C Neto. Hanseníase. In: Instituto para o Desenvolvimento da Saúde, USP, Ministério da Saúde. Manual de condutas médicas. 1a ed. São Paulo:2002. p. 144-5. [citado em 2009 Set 22]. Disponível em: http://www.hansen. org.br/ensino/arquivos/hanseniase.pdf.
9 Naafs BEM, Souza CS, Chidella CC, Barreto JA, Avelleira J, Cabral J, et al. Diagnóstico clínico e diferencial entre reação tipo 1 e tipo 2. Hansen Int.2005;30(1):28-31.
10 Foss NT. Episódios reacionais na hanseníase. Medicina, Ribeirão Preto. 2003;36:453-9.
11 Aquino DMC, Santos JS, Costa JML. Avaliação do programa de controle da hanseníase em um município hiperendêmico do estado do Maranhão, Brasil, 1991-1995. Cad Saúde Pública. 2003;19(1):119-25.
12 Simões MJS, Delello D. Estudo do comportamento social dos pacientes de hanseníase do município de São Carlos-SP. Revista Espaço para a Saúde.2005:7(1):10-5.
13 Silva SF. Reação hansênica em pacientes portadores de hanseníase em centros de saúde da área de planejamento 3.2 do município do Rio de Janeiro.Hansen Int. 2007;32(2):155-62.
14 Goulart IMB, Arbex GL, Carneiro MH, Rodrigues MS, Gadia R. Efeitos Adversos da poliquimioterapia em pacientes com hanseníase: um levantamento de cinco anos em um Centro de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia. Rev Soc Bras Med Trop. 2002;35(5):453-60.
15 Reiners AAO, Azevedo RCS, Vieira MA, Arruda ALG. Produção bibliográfica sobre adesão/não-adesão de pessoas ao tratamento de saúde. Cienc Saúde Colet. 2008;13(Supl 2):2299-306.
16 BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 3125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 15 out. 2010. Seção 1, p.55.
17 Hertroijs A. Study of some factors affecting the attendance of patients in a leprosy control scheme. Inter J Leprosy. 1974;42(4):419-27.
18 Ignotti E, Andrade VLG, Sobroza PC, Araújo AJG. Estudo de adesão ao tratamento da hanseníase no município de Duque de Caxias- Rio de Janeiro.Hansen Int. 2001;26(1):23-30.
19 Pereira EV, Nogueira LT, Machado HAS, Lima LAN, Ramos CHM. Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Teresina, no período de 2001-2008. An Bras Dermatol. 2011;86(2):235-40.
20 Silveira IR. As representações sociais do portador de hanseníase sobre a doença [dissertação]. Santa Catarina: Universidade do Oeste de Santa Catarina; 2006.

Esta revista tiene la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.