Resumen
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecto contagiosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, e não foi exterminada no Brasil, que atualmente, ocupa o segundo lugar em número absoluto de casos, perdendo apenas para a Índia. A doença hanseníase não provoca estresse oxidativo, e sim a terapêutica utilizada. Diversos trabalhos evidenciam a redução do estresse oxidativo, em diferentes patologias, pelo uso da vitamina E. Na hanseníase, no entanto, a literatura é escassa a respeito desse efeito OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a redução, pela vitamina E, do estresse oxidativo causado pelo uso da dapsona, clofazimina e rifampicina no tratamento pacientes hansenianos, da forma multibacilar. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foi avaliada a presença prévia de estresse oxidativo em 32 pacientes hansenianos, da forma multibacilar, por meio de exames de sangue e, posteriormente, os pacientes foram divididos em 2 grupos, aleatoriamente, com 16 pacientes em cada grupo, denominados: grupos “com vitamina E” e “controle”. Os pacientes do grupo “com vitamina E” fizeram uso de 800 UI/dia, por via oral, de vitamina E e o grupo “controle” não fez uso de suplemento vitamínico. Decorridos 30, 60 e 90 dias de tratamento suplementar, foram coletadas amostras de sangue dos 2 grupos para determinar a concentração de metahemoglobina e presença de corpos de Heinz. RESULTADOS: Os resultados foram submetidos ao teste estatístico Qui-quadrado (χ2). Não foi encontrada diferença entre os 2 grupos. CONCLUSÃO: Conclui-se que a vitamina E na dose e duração de tratamentos utilizados, não confere efeito protetor contra o estresse oxidativo causado pela dapsona, clofazimina e rifampicina utilizada pelos pacientes portadores de hanseníase da forma multibacilar.
Citas
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