Ação do exercício terapêutico nas neurites crônicas de membros superiores em pacientes portadores de hanseníase atendidos na Unidade de Referência Especializada em Dermatologia Sanitária Dr. Marcello Candia
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

exercício terapêutico
hanseníase
neurite crônica

Cómo citar

1.
Lima GM de, Miranda MGR, Ferreira TC dos R. Ação do exercício terapêutico nas neurites crônicas de membros superiores em pacientes portadores de hanseníase atendidos na Unidade de Referência Especializada em Dermatologia Sanitária Dr. Marcello Candia. Hansen. Int. [Internet]. 30 de junio de 2009 [citado 22 de noviembre de 2024];34(1):9-16. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35157

Resumen

Este trabalho verificou a ação dos exercícios terapêuticos em pacientes com neurites crônicas, portadores de hanseníase, acompanhados na Unidade de Referência Especializada em Dermatologia Sanitária Dr. Marcello Candia, tendo como variáveis a mensuração da força muscular, dor e sensibilidade, medidas por meio da dinamometria, escala visual numérica de dor e monofilamentos de Semmes-Weisntein, respectivamente. Participaram do estudo 5 pacientes, com faixa etária entre 22 e 70 anos, que foram submetidos a um protocolo, de 20 sessões, de exercícios terapêuticos. Observou-se que a força de preensão e dor apresentaram melhora significativa, sugerindo algum efeito benéfico dos exercícios; entretanto a sensibilidade não mostrou significância estatística, apesar de não se constatar piora da mesma. Diante disto, o exercício terapêutico pode ser considerado como um recurso importante no que tange à promoção e prevenção de incapacidades em indivíduos portadores de hanseníase, porém ainda são necessários novos estudos para ratificar os achados.

https://doi.org/10.47878/hi.2009.v34.35157
PDF (Português (Brasil))

Citas

1 Brasil. Ministério da saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase. 3º ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 89p.
2 Sobrinho RAS. Perfil epidemiológico da hanseníase no Estado do Paraná em período de eliminação. [Dissertação]. Maringá: Departamento de Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá; 2007. Disponível em: <http://www.pse.uem.br/dis2005 > Acesso em: 05 mar. 2008.
3. Veronesi R, Focaccia R. Doenças infecciosas e parasitárias. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991.
4 Soares CGM. Hanseníase no Estado do Pará: perfil epidemiológico da população que demanda internação por reações hansênicas. [Dissertação]. Belém: Departamento de Higiene e Medicina Preventiva. Universidade Federal do Pará; 2001. Disponível em: < http://www.bireme.br/> Acessado em: 20 mar. 2007.
5 Monteiro MPA. Incapacidades físicas em pacientes com hanseníase acompanhados pelas equipes de saúde da família da zona urbana de Sobral - Ceará em 2004. [monografia] . Sobral: Escola de Formação em Saúde da Família Visconde Sabóia. Universidade Estadual Vale do Acaraú; 2004. Disponível em: http://www.sobral.ce.gov.br/saudedafamilia/downloads/monografias/residencia/pdf>. Acesso em: 20 mar. 2007.
6 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de prevenção de incapacidades. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.
7 Pimentel MIF, Borges E, Sarno EM, Nery JAC, Gonçalves RR, et al. O exame neurológico inicial na hanseníase multibacilar: correlação entre a presença de nervos afetados com incapacidades presentes no diagnóstico e com a ocorrência de neurites francas. Anais Brasileiros de Dermatologia. Set/out 2003; 78(5): 561-8. Disponível em: <http://www.anaisdedermatologia.org.br/artigo.php?artigo_id=10069>. Acesso em: 15 mar. 2007.
8 Renzo S. Manual de Cirurgia Ortopédica Aplicada à Hanseníase. Manaus: Instituto de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta; 1994.
9 Talhari S, Neves RG. Hanseníase. 3ª ed. Manaus: Gráfica Tropical; 1997.
10 Lehman LF. Para Uma Vida Melhor. Vamos fazer exercícios!. Belo Horizonte: ALM International; 1997.
11 Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4ª ed. São Paulo: Manole; 2005.
12 Bandy WD, Sanders B. Exercícios Terapêuticos: técnicas para intervenção. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
13 Moreira D. Quantificação do grau de melhora da força de preensão palmar em pacientes portadores de hanseníase submetidos a neurólise dos nervos ulnar e mediano:relato de um caso. Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar mai/ago. 2001; 5 (2). Disponível em: <http://revistas.unipar.br/saude>.Acesso em: 21 ago. 2007.
14 Fernandes LFRM. Comparação de dois protocolos de fortalecimento para preensão palmar. Revista Brasileira de Fisioterapia jan/abr. 2003; 7(1). Disponível em: <http://www. bireme.br>. Acesso em: 21 ago. 2007.
15 Moreira D, Alvarez RA. Avaliação da força de preensão palmar com o uso do dinamômetro Jamar® em pacientes portadores de hanseníase atendidos em nível ambulatorial no Distrito Federal. Hansenologia Internationalis jul/dez. 2002; 27(2) 2002. Disponível em: <http://www.bireme.br>. Acesso em: 21 ago. 2007.
16 Yeng LT. Medicina física e reabilitação em doentes com dor crônica. Revista de Medicina 2001; 80(ed.esp): 245-55.
Disponível em: <http://www.robertarosas.com.br/texto/index.php?id_texto=92&pagina=>. Acesso em: 26 abr. 2008.
17 Moreira D, Escarabel CM. A importância dos monofilamentos de Semmes-Weinstein no exame de sensibilidade do paciente portador de hanseníase. Ciência e Fisioterapia jan/abr. 2002; 1(1). Disponível em: <http://www.saudeemmovimento.com.br/revista/artigos/ciencia_e_fisioterapia/v1n1a1.pdf> Acesso em: 21 ago. 2007

Esta revista tiene la licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.