Conjuntura epidemiológica da hanseníase em menores de quinze anos, no período de 2003 a 2013, Belém-PA
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Palabras clave

Hanseníase
Epidemiologia
Crianças

Cómo citar

1.
Matos EVM, Ferreira AMR, Palmeira IP, Carneiro DF. Conjuntura epidemiológica da hanseníase em menores de quinze anos, no período de 2003 a 2013, Belém-PA. Hansen. Int. [Internet]. 30 de noviembre de 2015 [citado 22 de noviembre de 2024];40(2):17-23. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36170

Resumen

A hanseníase no Estado do Pará é preocupante por apresentar um coeficiente de detecção em menores de 15 anos com classificação hiperendêmica. Este indicador expressa a força de transmissão recente da doença. Objetivou-se analisar a conjuntura epidemiológica da hanseníase em menores de 15 anos no município de Belém-Pará no período de 2003 a 2013. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo de uma série de casos de menores de 15 anos notificados com hanseníase, utilizando-se os dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados evidenciam uma média do coeficiente de detecção anual da hanseníase em menores de 15 anos de 34,9 por 100 mil habitantes, classificando a doença como hiperendêmica. O sexo masculino foi majoritário com uma frequência de 55,8% (266). O modo de detecção predominante foi o de encaminhamentos com 54,7% (261). A forma clínica de destaque foi a tuberculóide com 38,6% (184) dos casos. A média dos contatos registrados foi de 4,36 contatos por cada caso notificado, totalizando 2.082. Quanto aos contatos examinados predominou o parâmetro precário com menos de 50%. O Brasil é um país de grandes proporções e muitas peculiaridades geográficas, Belém-Pará não é tão diferente, dificultando o acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, o diagnóstico e tratamento da hanseníase em nossa região. Concluiu-se sobre a importância do conhecimento da situação epidemiológica dos menores de 15 anos para viabilização de estratégias que contribuam para o controle dessa endemia regional.

https://doi.org/10.47878/hi.2015.v40.36170
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Citas

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