Descentralização do diagnóstico e tratamento da hanseníase no Estado do Rio de Janeiro

avanços e problemas

Autores

  • Maria Inês Fernandes Pimentel Médica do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro; Doutora em Dermatologia pela Univer sidade Federal do Rio de Janeiro; Profes sora Titular de Dermatologia da Escola de Ciências Médicas do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).
  • Marilda Andrade Enfermeira; Assessora do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretar ia de Estado de Saúde do Rio de Janeiro; Doutora em Enfermagem - Hanseníase, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Professora Adjunta de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense.
  • Cláudia Lúcia Paiva e Valle Médicas do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.
  • Anna Guimarães Mendes Xavier Médicas do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.
  • Ana Luiza Parentoni Bittencourt Enfermeira do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.
  • Luiz Fernando Souza de Macedo Auxiliar administrativo do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.47878/hi.2004.v29.36376

Palavras-chave:

hanseníase, prevenção e controle

Resumo

Como parte do compromisso da Aliança Global para Eliminação da Hanseníase, o Brasil, desde 1998, incluiu a hanseníase entre os agravos atendidos pela rede de atenção básica prestada à saúde da população. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro definiu como prioridade político-técnica a universalização do acesso ao diagnóstico, a avaliação do Grau de Incapacidade Física e tratamento da hanseníase, em todas as unidades básicas de saúde dos municípios. A descentralização do diagnóstico e tratamento da hanseníase passou a ser meta prioritária, e avançou de 308 (20,04%) unidades de saúde com ações voltadas ao atendimento de hanseníase implantadas em dezembro Recebido: 12/01/04. Última correção: 10/11/04. Aceito: 16/11/2004 Correspondência: Dr° Marilda Andrade Assessoria de Dermatologia Sanitária/Secretaria Estadual de Saúde-Rio de Janeiro. Rua México, n1128, 4" Andar, Sala 408. Centro. Rio de Janeiro - RJ. CEP: 20.031- 142 hanseniase@saude.rj.gov. br 1Médica do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro; Doutora em Dermatologia pela Univer sidade Federal do Rio de Janeiro; Profes sora Titular de Dermatologia da Escola de Ciências Médicas do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). 2Enfermeira; Assessora do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretar ia de Estado de Saúde do Rio de Janeiro; Doutora em Enfermagem - Hanseníase, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Professora Adjunta de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense. 3 Médicas do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. 4 Enfermeira do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. 5 Auxiliar administrativo do Programa de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. de 2000 para 622 (40,79%) em julho de 2004. Os indicadores epidemiológicos não parecem ter sido significativamente influenciados por estas conquistas. Muitos são os obstáculos ao aumento da descentralização no Estado do Rio de Janeiro. Espera-se obter recursos junto a fontes governamentais e Organizações Não-Governamentais para dar prosseguimento As ações (treinamentos, supervisões, apoio aos gestores municipais na descentralização, difundir sinais e sintomas da enfermidade nos meios de comunicação) para que assim possamos alcançar a meta de eliminação da hanseníase no Estado do Rio de Janeiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1 Ryan TJ. Integration of leprosy services. Lepr rev 2002; 73:394-395.
2 Feenstra P. Leprosy control through general health services and/or ombined programmes. Lepr rev 1993; 64:89-96.
3 World Health Organization. Expert Committee on Leprosy. Geneva; 1966. (WHO-Report Series, no 319).
4 Browne SG. The Integration of leprosy into the general health services. Lepr rev 1972; 43:16-20.
5 Porter ID, Ogden IA, Rao PV, Rao VP, Rajesh D, Buskade RA et al. Lessons In Integration - operation research in an Indian leprosy NGO. Lepr rev 2002; 73 (21:147-59.
6 Nordeen 5K. Elimination of leprosy as a public health problem. Lepr rev 1992; 63:1-4.
7 GT/HANSEN/CONASSEMS. Estratégia de aceleração da eliminação da hanseníase em todos os municípios do Brasil. Salvador: 2000.
8 Pereira GFM, Leboeuf MA, Magalhães MCC, Tardin RT, Suárez RG, Glatt R, et al. Gula para implantar / Implementar as atividades de controle da hanseníase nos planos estaduais e municipals de saúde. Ministério da Saúde. Area Técnica de Dermatologia Sanitária. Brasilia; 1999.
9 Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Dermatologia Sanitária. Diretrizes nacionais para a elaboração de programas de capacitação para a equipe de saúde da rede básica atuar nas ações de controle da hanseníase. Brasilia; 2000.
10 Moreira TMA, Pimentel MIF, Braga CAV, Valle CLP, Xavier AGM. Hanseníase na atenção básica de saúde: efetivídade dos treinamentos para os profissionais de saúde no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Hansen int 2002; 27(21:70-76.
11 Balnson KA. Integrating leprosy control into primary health care: the
experience In Ghana. Lepr rev 1994; 65:376-384.
12 Crook N, Ramasubban R, Samy A, Singh B. An educational approach to leprosy control: an evaluation of knowledge, attitudes and practice In two poor localities in Bombay, India. Lepr rev 1991; 62:395-401.
13 Roos BR, Van Brake! WH, Chaurasia AK. Integration of leprosy control into basic health services: an example from Nepal. Int J lepr 1995; 63(31:422-429.
14 Leboeuf MAA, Magalhães ESB, Silva EL, Lima MA, lustino MOMP, Silva WF. Compromisso de eliminação da hanseníase em Minas Gerais - Brasil. Resultarias alcançados _ 1991-2000. Caderno de Resumos do 16° Congresso Internacional de Hanseníase; 2002 Agosto 5-8; Salvador; Brasil.
15 Andrade LOM, Barreto ICHC, Lira GV, Bezerra FM. A estratégia Saúde da Família no processo de eliminação da hanseníase no município tie Sobral. Caderno de Resumos do 16° Congresso Internacional de Hanseníase; 2002 Agosto 5-8; Salvador; Brasil.
16 Warndorff DK, Warndorff JA. Leprosy control in Zimbabwe: from a vertical to a horizontal programme. Lepr rev 1990; 61:183-187.
17 Barua S, Wakaf 5, Shwe T, Umenat T. Leprosy elimination through Integrated basic health services in Myanmar: the role of midwives. Lepr rev 1999; 70:174-179.
18 Rao VP, Bhuskade RA, Raju MS, Rao PVR, Desikan KV. Initial experiences of implementation of functional integration (FI) in LEPRA India projects in Orissa. Lepr rev 2002; 73:167-176.
19 Vijayakumaran P, Rao Ti', Krishnamurthy P. Pace of leprosy elimination and support teams In Bihar State, India. Lepr rev 1999; 70:452-458.
20 Jakeman P, Smith WCS. Evaluation of a multidrug therapy programme of leprosy control. Lepr rev 1994; 65:289-296.
21 Cunha SS, Rodrigues LC, Moreira 5, Carvalho LC, Barreto ML, Dourado I. Upward trends in the rate of detection of new cases of leprosy In the state of Bahia, Brazil. Int j lepr 2001; 69(4): 308-317.

Publicado

30-11-2004

Como Citar

1.
Pimentel MIF, Andrade M, Valle CLP e, Xavier AGM, Bittencourt ALP, Macedo LFS de. Descentralização do diagnóstico e tratamento da hanseníase no Estado do Rio de Janeiro: avanços e problemas. Hansen. Int. [Internet]. 30º de novembro de 2004 [citado 28º de março de 2024];29(2):87-93. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36376

Edição

Seção

Artigos de investigação científica