Resumen
Objetivo: identificar los factores asociados al estigma de la lepra, manifestados en la orientación sobre la separación de objetos en la vida familiar, por los agentes comunitarios de salud en Palmas, Tocantins, Brasil. Métodos: estudio transversal cuantitativo realizado en Unidades Básicas de Salud de Palmas en una población de 301 agentes comunitarios de salud, mediante cuestionario autoadministrado. Resultados: de los 301 agentes comunitarios de salud, el 22,92% orientaba a las personas en el hogar respecto a la separación de objetos personales, como cubiertos, vasos, platos, toallas, ropa de cama, ropa y
aislamiento de dormitorios. La orientación para separar objetos de uso personal fue significativamente mayor para los agentes comunitarios de salud masculinos (RP: 1,89; IC: 1,25-2,87), más jóvenes (RP: 1,90; IC: 1,14-3,17), con menor
tiempo viviendo en Palmas (RP: 2,06; IC : 1.253.40), con ubicación de la Unidades Basicas de Salud fuera del plan maestro (PR: 1.75; IC: 1.11-2.76), que no había realizado curso de lepra (PR:3.03; IC: 2.01-4.58), que nunca había casos en seguimiento (PR:3.82; IC: 2.02-7.22) y que no tenían familiar afecto de lepra (PR:1.96; IC: 1.10-3.47). Conclusión: la alta prevalencia de agentes comunitarios de salud que tienen el estigma de la lepra representa una barrera en las acciones de control de la enfermedad. Se observó que las posibilidades de ocurrencia del estigma eran mayores en agentes comunitarios de salud jóvenes, del sexo masculino, sin formación en lepra y con actuación en las regiones periféricas del municipio. Factores a considerar por el programa de control local con la adopción de la Educación Permanente en Salud. Educación en Salud.
Las inversiones en cursos dirigidos a la lepra pueden contribuir a reducir el desconocimiento sobre la enfermedad, ya que aspectos culturales y creencias generacionales influyen en el mantenimiento de conceptos y estigmas sociales.
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