Avaliação da situação da hanseníase no município de Londrina de 1997 a 2001: aspectos epidemiológicos, operacionais e organizacionais
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Palabras clave

hanseníase
epidemiologia
prevenção e controle

Cómo citar

1.
Barro MPAA. Avaliação da situação da hanseníase no município de Londrina de 1997 a 2001: aspectos epidemiológicos, operacionais e organizacionais. Hansen. Int. [Internet]. 30 de noviembre de 2004 [citado 23 de diciembre de 2024];29(2):110-7. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/36380

Resumen

Estudo descritivo objetivando obter um perfil do paciente hanseniano e avaliar o programa de controle da hanseníase do município de Londrina no período de 1997 a 2001. Foram utilizados dados eletrônicos de 459 fichas cadastradas no Sistema de Informações de Agravos de Notificação do Setor de Dermatologia Sanitária. A análise do programa foi baseada nos parâmetros epidemiológicos, operacionais e organizacionais definidos
pelo Ministério da Saúde. Constatou-se que o perfil do paciente hanseniano era de uma maioria masculina (56,0%), entre 35 a 54 anos (42,0%), com escolaridade até o 1° grau (63,0%), apresentando predominantemente as formas tuberculóide (33,3%) e virchowiana (26,6%), chegando ao serviço encaminhado por outros serviços de saúde (80,0%). Verificou-se uma diminuição da prevalência (2,8 para 1,6/10.000 habitantes) e do coeficiente de detecção (2,3 para 1,5/10.000 habitantes), esse entretanto, permanece alto, apontando para uma prevalência da endemia devido à alta detecção de formas tuberculóides. Pacientes avaliados quanto ao grau de incapacidade no diagnóstico aumentaram consideravelmente. A alta por cura foi considerada boa para os paucibacilares e regular para os multibacilares. No geral, o serviço foi considerado de boa qualidade, no entanto falhas na aderência ao tratamento, na busca de casos índices, na divulgação sobre a hanseníase e na falta de integração com outros serviços foram detectadas. 

https://doi.org/10.47878/hi.2004.v29.36380
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