Perfil epidemiológico de la lepra en el estado de Rio Grande do Sul de 2018 a 2022
pdf (Português (Brasil))

Palabras clave

Epidemiología
Lepra
Políticas de salud
Salud pública

Cómo citar

1.
Oliveira AFC de, Megiani IN, Ribeiro GH, Guimarães JS, Ruela GA. Perfil epidemiológico de la lepra en el estado de Rio Grande do Sul de 2018 a 2022: un estudio ecológico. Hansen. Int. [Internet]. 25 de febrero de 2025 [citado 27 de febrero de 2025];50:e40661. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/40661

Resumen

Introducción: la lepra es una enfermedad infecciosa y sistémica causada por Mycobacterium leprae, caracterizada por lesiones en la piel y en los nervios periféricos. Presenta una distribución heterogénea en el territorio nacional, lo que plantea interrogantes sobre los factores que podrían explicar la diferencia entre estados. Objetivo: analizar los casos de lepra en el estado de Rio Grande do Sul de 2018 a 2022 para comprender los factores que contribuyen al escenario. Métodos: estudio observacional descriptivo transversal realizado mediante recolección de datos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria. Se analizaron las notificaciones de lepra del estado según las siguientes variables: sexo, raza, educación, grupo de edad y forma clínica, junto con la tasa de detección. Resultados: durante este período, Rio Grande do Sul fue el tercer estado con menos casos de lepra, con 620 notificaciones. La mayoría de ellos eran varones, de entre 60 y 69 años, con un nivel de educación del 5º al 8º grado de escuela primaria y se declaraban blancos. El grado de discapacidad física cero fue el más frecuente, así como la forma clínica dimórfica, seguida de la virchowiana. Los indicadores de saneamiento básico aún presentan condiciones deficientes, sin embargo, los indicadores de cobertura de vacunación con BCG se sitúan por encima de la media brasileña. Discusión: la alta incidencia de casos entre hombres en RS es consistente con la literatura existente y no parece estar relacionada con las características demográficas del estado. El predominio de casos en individuos de piel blanca presenta una correlación directa con la composición étnico-racial de la población Rio Grande do Sul. Los datos sobre educación encontrados resaltan que el bajo nivel educativo es una característica importante entre los pacientes con lepra. Además, el predominio de casos multibacilares de lepra sugiere que Rio Grande do Sul tiene una enfermedad endémica antigua y predominantemente estabilizada. Conclusión: el estado de Rio Grande do Sul no presenta el menor número bruto de casos de lepra, sin embargo, presenta menores tasas de detección. Aunque la investigación tiene limitaciones por provenir de una base de datos secundaria, es claro que la implementación de educación para la salud es fundamental dada la transmisión de la enfermedad.

https://doi.org/10.47878/hi.2025.v.50.40661
pdf (Português (Brasil))

Citas

1. Brennan PJ, Spencer JS. The physiology of Mycobacterium leprae. In: Scollard DM, & Gillis TP. (Eds.). International Textbook of leprosy. Greenville, SC; American Leprosy Missions, 2019. Chapter 5.1. doi: https://doi.org/10.1489/itl.5.1.

2. Moraes PC. Perfil epidemiológico da hanseníase no período de 2000-2019 no Estado do Rio Grande do Sul [dissertação]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2021. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/234593.

3. Silva MDP, Oliveira PT, Queiroz AAR, Alvarenga WA. Leprosy in Brazil: an integrative review on sociodemographic and clinical characteristics. RSD [Internet]. 2020 [cited 2024 Jul 10];9(11):e82491110745. Available from: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10745.

4. Roberts C. The bioarchaeology of leprosy: learning from the past. In: Scollard DM, & Gillis TP. (Eds.). International Textbook of Leprosy. Greenville, SC: American Leprosy Missions; 2018. Chapter 11.1. doi: https://doi.org/10.1489/itl.11.1.

5. Ministério da Saúde (BR). Guia Prático sobre hanseníase [Internet]. Brasília: Editora MS; 2017. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_hanseniase.pdf.

6. Ministério da Saúde (BR). Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da hanseníase [Internet]. Brasília: Editora MS; 2022. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeuticas_hanseniase.pdf.

7. Ministério da Saúde (BR). Boletim epidemiológico da hanseníase [Internet]. Brasília: Editora MS; 2023. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim_hanseniase-2023_internet_completo.pdf.

8. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama do Censo 2022 [Internet]. IBGE; 2022. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/.

9. Painel Saneamento Brasil [Internet]. Rio Grande Do Sul: Instituto trata Brasil; 2024. [citado em 16 jul. 2024]. Disponível em: https://www.painelsaneamento.org.br/explore/ano?SE%5Ba%5D=2022&SE%5Bo%5D=a.

10. Ministério da Saúde (BR). Controle da hanseníase na atenção básica: guia prático para profissionais da equipe de saúde da família [Internet]. Brasília: Editora MS; 2001. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hanseniase_atencao.pdf.

11. Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciênc saúde coletiva. 2005 Jan;10(1):105-9. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000100017.

12. Secretaria da Saúde (Rio Grande do Sul). Caderno RS no Censo 2022: população. Porto Alegre: Governo do Estado do Rio Grande do Sul; 2024. [citado 15 jul. 2024]. Disponível em: https://estado.rs.gov.br/upload/arquivos/202412/cadernosrsnocenso-populacao-3.pdf.

13. Barbosa DR, Almeida MG, Santos AG. Características epidemiológicas e espaciais da hanseníase no Estado do Maranhão, Brasil, 2001-2012. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 2014 [citado 16 jul. 2024];47(4):347-56. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/89579.

14. Sanches LAT, Pittner E, Sanches HF, Monteiro MC. Detecção de casos novos de hanseníase no município de Prudentópolis, PR: uma análise de 1998 a 2005. Rev Soc Bras Med Trop. 2007 Oct;40(5):541-5. doi: https://doi.org/10.1590/S0037-86822007000500010.

15. Schneider PB, Freitas BHBM. Tendência da hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, 2001-2016. Cad Saúde Pública. 2018;34(3):e00101817. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00101817.

16. Andrade VLG. Evolução da hanseníase no Brasil e perspectivas para sua eliminação como um problema de saúde pública [dissertação]. Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz; 1996. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://hansen.bvs.ilsl.br/textoc/teses/ANDRADE_VERA/PDF/ANDRADE_VERA.PDF.

17. Scheffer M, coordenador. Demografia Médica no Brasil 2023. São Paulo, SP: FMUSP, AMB; 2023. 344 p. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://amb.org.br/wp-content/uploads/2023/02/DemografiaMedica2023_8fev-1.pdf.

18. Oliveira ISV, Ramos EMM, Marques GM, Milhomem TLC, Brandão GKB, Moreira MH. Perfil clínico e epidemiológico dos casos de hanseníase em Imperatriz-MA entre 2015 e 2021. RSD [Internet]. 2023 [citado em 17 jul. 2024];12(5):e12312538358. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38358.

19. Ministério da Saúde (BR). Estratégia nacional para enfrentamento da hanseníase 2019-2022 [Internet]. Brasília: Editora MS; 2021. [citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_nacional_enfrentamento_hanseniase_2019.pdf.

20. Setia MS, Steinmaus C, Ho CS, Rutherford GW. The role of BCG in prevention of leprosy: a meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2006;6(3):162-70. doi: https://doi.org/10.1016/s1473-3099(06)70412-1.

21. Secretaria da Saúde (Rio Grande do Sul). Atenção básica ou primária – principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. Porto Alegre: Secretaria da Saúde; 2017. [citado em 26 jun 2024]. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/atencao-basica-ouprimaria-principal-porta-de-entrada-para-o-sistema-unico-de-saudesus#:~:text=No%20Rio%20Grande%20do%20Sul.

22. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 2488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 out. 2011. Seção 1, p.48. Disponível em: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=24/10/2011&jornal=1&pagina=48&totalArquivos=128. Acesso em: 25 jul. 2024.

23. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o controle da hanseníase. [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. [citado em 19 jul. 2024]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf.

24. World Health Organization. Neglected tropical diseases. Geneva: WHO; 2025. [cited 2025 Jan 10]. Available from: https://www.who.int/newsroom/questions-and-answers/item/neglected-tropical-diseases.

25. SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2016; [atualizado em 31 maio 2023; citado em 15 jul. 2024]. Disponível em: https://portalsinan.saude.gov.br/.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2025 Amanda Fortes Cavalcante de Oliveira, Isabela Nishimura Megiani, Gustavo Henrique Ribeiro, Júlia Scotellaro Guimarães, Guilherme Andrade Ruela

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.