Reação tipo 2 (Erítema Polímorfo Hansênico) como primeira manifestação clínica de hanseníase na faixa vírchovíana
v. 30 n. 1 (2005), Seção anátomo-clínica
v. 30 n. 1 (2005)

Reação tipo 2 (Erítema Polímorfo Hansênico) como primeira manifestação clínica de hanseníase na faixa vírchovíana

Seção anátomo-clínica
https://doi.org/10.47878/hi.2005.v30.35493
Publicado 30-06-2005
Jaison Antônio Barreto Barreto
Médico Dermatologista do Instituto Lauro de Souza Lima. Hansenologista. Mestre em Ciências.
lana Costa Freitas
Médica Residente do 1° Ano do Programa de Residência Médica em Dermatologia do Instituto Lauro de Souza Lima.
PDF

Palavras-chave

hanseníase
reação tipo 2
antibióticos

Como Citar

1.
Barreto JAB, Freitas lana C. Reação tipo 2 (Erítema Polímorfo Hansênico) como primeira manifestação clínica de hanseníase na faixa vírchovíana. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2005 [citado 23º de novembro de 2024];30(1):25-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35493
ACM ACS APA ABNT Chicago Harvard IEEE MLA Turabian Vancouver

Baixar Citação

Endnote/Zotero/Mendeley (RIS) BibTeX

Resumo

Um indivíduo de 51 anos de idade iniciou quadro infeccioso com linfonodomegalia inguinal seguida de febre. Foi tratado com antibióticos da família das penicilinas e desenvolveu lesões cutâneas em placas tipo eritema polimorfo, cuja biópsia demonstrou hanseníase na faixa virchoviana ativa e reação tipo 2. Não havia dados epidemiológicos ou lesões cutâneas sugestivas de hanseníase, ou sinais e sintomas de comprometimento neural. O caso mostrou duas peculiaridades, ou seja, reação tipo 2 como primei manifestação de hanseníase (prévia à poliquimioterapia) e sob a forma de eritema polimorfo hansênico. Os autores discutem a patogênese destas manifestações, e lembram que, em regiões endémicas, a hanseníase deve ser considerada frente a manifestações tipo eritema polimorfo.

https://doi.org/10.47878/hi.2005.v30.35493
PDF

Referências

1 Fleury RN. Patologia e manifestações viscerais. In: Opromolla, DVA. Edditor, Noções de hansenologia. Baum; Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato; 2000, p. 63-71,
2 Harter PP. L'Erythema nodosum leprosum de Murata. Revue de la littérature. Étude de 185 cas. Buli Soe Path Ex 1965;58(3):335- 400.
3 Nogueira MES, Vilani-Moreno FR, Silva EA, Arruda MSP. Imunologia, In: Opromolla, DVA. Edditor. Noções de hansenologia. Bauru: Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato; 2000. p. 27-42
4 Harboe M. The immunology of leprosy. In: Hastings RC. Editor. Leprosy. Edinburgh; Churchill Livingstone; 1985. p 77-78,
5 Hastings RC. Clinicai aspeets - reactional episodes. Int ( Leprosy 1979;47:348.
5 job CK. Pathology of leprosy. In: Hastings RC. Editor. Leprosy Edinburgh;Churchill Livingstone; 1994. p. 193-224.
7 Ridley DS. La biopsia de la piei en la lepra. 2ed. Suiça:Ciba Geigy SA; 1987.
8 Moraes MO, Sarno EN, Almeida AS, Saraiva BC, Nery JA, Martins RC, Sampaio EP. Cytokine mRNA expression in leprosy: a possible role for interferon-gamma and interleukin-12 in reactions (RR and END. Scand J Immunol 1999; 50(5):541-9.
9 Souza Lima LS, Maurano F. Reação leprótica. Ministério da Educação e Saúde. Departamento Nacional de Saúde. Serviço Nacional Lepra. Rio de Janeiro, 1949.

Este periódico está licenciado sob uma Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Downloads

Não há dados estatísticos.