Avaliação de incapacidades físicas neuro-músculo-esqueléticas em pacientes com hanseníase
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Palavras-chave

Hanseníase
incapacidades físicas
avaliação de incapacidades

Como Citar

1.
Carvalho G de A, Alvarez RRA. Avaliação de incapacidades físicas neuro-músculo-esqueléticas em pacientes com hanseníase. Hansen. Int. [Internet]. 30º de junho de 2000 [citado 23º de dezembro de 2024];25(1):39-48. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/35375

Resumo

Este estudo tem como objetivo estimar a prevalência de incapacidades em mãos e pés em pacientes com hanseníase em tratamento com PQT. A metodologia utilizada foi de um estudo transversal descritivo, com registro do exame físico em protocolo próprio, em 81 pacientes portadores de Hanseníase do Distrito Federal nas suas várias formas clínicas, atendidos no Hospital Universitário de Brasília entre julho de 1996 a agosto de 1997. Observou-se que os graus 1 e 2 de incapacidades foram os mais freqüentes (19,8%), e que 56,6% não possuíam incapacidades físicas. Houve predomínio das lesões nos pés. Os nervos mais acometidos foram o tibial posterior em ambos os lados (22,2%), fibular comum direito (18,5%) e nervo ulnar direito (12,3%). A perda sensitiva foi o acometimento isolado mais encontrado (19,8%) e a mão em garra a deformidade mais freqüente (9,8%). Deformidades associadas estavam presentes em maior quantidade em membros inferiores do que em membros superiores ou ambos. As formas clínicas que apresentaram maior grau de incapacidade física foram a Virchoviana e a Dimorfa. É,portanto, importante uma avaliação minuciosa, nos segmentos de mãos e pés, a fim de evitar ou reduzir esta alta prevalência de incapacidades nos pacientes com Hanseníase, através de medidas educativas e curativas pertinentes à terapia física e reabilitação.

https://doi.org/10.47878/hi.2000.v25.35375
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